quarta-feira, 2 de março de 2011

Flores ao vigarista




Eu vejo a poesia na alma do vigarista,
O homem que é chamado de frio
Esconde em seu coração
As dores de amores
E as cores das noites chuvosas e iluminadas.
Tenho culpa dolorosa em meu coração,
Pois não trouxe as flores delicadas do cerrado
Para acalentar seu coração um pouco machucado.
O vigarista se escode por trás de uma fachada
Tão fácil de ser desmascarada, pois sua beleza
Não é só externa e aparente,
Ela é perceptível e delicada.
Os olhos mais atentos e a quem tenha ele dado permissão
Verão em seu coração, carinho, amor, luz e além da dor, paixão.
Todos verão como eu vi a clareza e a alegria
Do vigarista que me inspira em noites chuvosas de verão.

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