sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sobre as hienas...

Desde o dia 08 de Março de 2010 as aulas começaram na primeira turma noturna do curso de Letras da UFPE, como se esperava, as relações entre as pessoas se desenvolveram e tomaram diferentes graus e perspectivas. Nós nos ajustamos e nos desajustamos, ficamos esperançosos e desiludidos, nos aproximamos e nos distanciamos até o ponto em que estamos agora, neste fim de semestre. Entre todo esse processo de mutuo conhecimento as risadas provocadas e provocadoras de algumas pessoas parece que soaram mais alto no hall do CAC, na frente dele, e mais freqüentemente nas ultimas cadeiras do ônibus 440-CDU/Caxangá/Boa Viagem. Os donos dessas risadas são pessoas tão esperançosas, felizes, tristes, reflexivas, maldosas até, mas porque não dizer tão normais que só se diferenciam das outras pelo apreço que têm pela companhia uns dos outros, pelo humor exagerado com que levam a vida acadêmica, por serem solidários com os “aperreios” uns dos outros e por não esquecerem de colocar o nome do outro na ata de freqüência.  As risadas nos constituíram as hienas do CAC. A menina-linda-mulherzinha-menino-camarada-sonhadora-libertadora-forte Luíza, a quem me acostumei em tudo menos em colocar seu nome sem acento.  Minha ligação natural com minha loucura externa. E talvez eu seja a razão dos pés dela no chão, não sei, mas segundo ela há essa relação do peixe com o touro ascendendo e significando no universo. Claudiana a rainha do “então...” tão expansiva em pensamento, em sentimento, em revolta por injustiças que meus olhos “cegos” não vêem e minhas mãos que parecem curtas não alcançam. Ela é um lado da moeda que eu não tinha contato, uma mistura de menina realista e mulher fantástica, sonha, sonha, sonha, mas não um sonho bobo, se é que existe algum, mas sonhos que lhe são peculiares pois, sem eles seria ela como uma árvore sem folhas, despida de motivos pra respirar. Ela é em tudo tão complexa e tão inexplicável que só me atrevo a lhe atribuir um simples então...para começar e terminar de descrevê-la . Carolina, Querol, Doçura, preocupação com a vida, com trabalhos, uma pessoa que se esforça em fazer as coisas com esmero, feliz, pelo menos é o que seu sorriso demonstra mesmo que não o seja sempre, ela é um ser que trai a infelicidade com seu olhar cativante de mulher linda. E além de mim, as hienas agora aos poucos incorporam outro menino, Getúlio, Geti. Criatura linda, esforçada, admirável, tão modesto, e com sorriso difícil, nem tão facilmente comunicável, mas que é tão fácil de gostar que eu nem esperava. Mas que pra mim já é uma hiena, é um membro da família do fundo do ônibus. É claro tudo isso é construído nas relações que firmamos e firmaremos, mas é importante dizer que às vezes, em alguns dias quando metade da vontade que se tem de sair de casa é por encontrar essas pessoas, fico com a certeza que tem algo muito bonito sendo construído a cada dia.

6 comentários:

  1. Ai Albi, LINDO DEMAIS! Eu diria até: Geniaaal! kkkkk! Quase chorei. Eu disse QUASE! Kerol chorou porque é uma manteiga derretida e porque é frescaaa!

    AMEI fofinho! Besito lindooo! *.*

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  2. .E eu??? me esqueceu?? vou chorar!!!buááááá´!!!!

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  3. Não fale mais comigo, tô de mal!!!!!!

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  4. Que coisa mais linda! É realmente GENIAL... Adorei!

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  5. Hieninha Montenegro, que fofo!
    Aliás, você é ariano?
    Se sim: "Time, sou arial" fica show!
    :**

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  6. aaaaaaaaaaalbi
    ameei falando sobre as nossas queridas letras
    #tô na fila

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